Princípios do Pilates: quais são e por que usá-los

Princípios do Pilates: quais são e por que usá-los

A rápida disseminação do Pilates em todo o mundo resulta de sua versatilidade e eficiência cientificamente comprovada em todos os seus usos. O método foi criado por Joseph Pilates com o intuito inicial de promover reabilitação, mas o seu manuseio ao longo do tempo demonstrou a riqueza de suas funcionalidades. Tudo isso porque a base do Pilates se apoia em fundamentos bem delineados que promovem a integração de corpo, mente e espírito. Nesse artigo, você vai conhecer os ensinamentos dos seis princípios do Pilates e por que é importante usá-los em sala de aula.

Quais são os princípios do Pilates?

São seis os princípios do Pilates: concentração, centralização, respiração, fluidez, precisão e controle. Eles são a base de todo o método e estão presentes, juntos, em cada exercício.

Ou seja, quando um movimento do Pilates entra em ação, é fundamental realizá-lo de forma consciente, observando a implementação de cada um dos princípios na execução.

Vamos conhecer cada um deles individualmente agora.

Concentração

A concentração é o estar presente e atento, sem distração. Quando um aluno inicia a aula de Pilates, ele deve focar no que está fazendo. Cada exercício requer o uso de determinados músculos, articulações, membros… Então, é necessário observar e executar de forma concentrada.

Os benefícios do método se originam na sua prática correta e adequada, portanto, a concentração é essencial para alcançar esses benefícios. Isso porque devemos alcançar a eficiência do movimento, dando atenção para cada parte do corpo envolvida nele.

Com o passar do tempo, os movimentos vão sendo executados com mais naturalidade, em razão da prática contínua. Mas mesmo nesse momento, nunca se deve perder a concentração.

Centralização

A centralização está entre os princípios do Pilates. O ser humano possui um centro de força no corpo. Chamada de Power House, essa região reúne a musculatura que vai da área entre cotovelos e joelhos, incluindo os músculos anteriores e posteriores, tanto os mais profundos quanto os superficiais.

Cada movimento no Pilates deve mobilizar o centro de forças do corpo.  Músculos flexores e extensores, de quadril e abdômen e músculos do assoalho pélvico devem estar fortes o suficiente para contribuir com toda a biomecânica do corpo.

As pessoa que têm o power house forte conseguem uma mobilidade melhor, a postura mais alinhada, ou seja, o corpo fica mais equilibrado.

Respiração

A respiração é um processo natural do corpo humano, que simboliza a vida, porque é ela a responsável por fazer as trocas gasosas entre o corpo e o seu exterior. O princípio do Pilates da respiração tem a ver com o desenvolvimento correto de sua dinâmica, durante a execução dos movimentos.

A qualidade do ritmo respiratório é um fator crucial para a eficiência do movimento na prática do Pilates. A insuficiência respiratória causa problemas sérios, como o déficit na quantidade de oxigênio e excesso de dióxido de carbono no corpo.

Assim, a respiração completa permite que o corpo receba a quantidade necessária de oxigênio para funcionar com mais eficiência. Por isso, não há como falar em movimento eficiente sem que haja um cuidado especial com a respiração.

Fluidez

Entre os princípios do Pilates está a fluidez, que aborda o desenvolvimento dos exercícios na prática do Pilates. A execução dos movimentos precisa ser fluida, ou seja, ser contínua, de forma leve e graciosa.

No Pilates, nenhuma etapa do movimento é mais importante que outra, não há partes brandas ou bruscas. A transição entre essas etapas deve ser uniforme, suave e controlada, nem veloz, nem lenta.

A construção do movimento no Pilates ocorre de maneira gradual e simultânea, sem interrupções ou trancos.

Precisão

Chegamos ao penúltimo princípio do Pilates. A precisão significa alcançar a melhor execução possível dentro do movimento. Mas a construção da precisão ocorre de maneira progressiva e ordenada, a fim de que o aluno entenda cada fase do movimento.

Para atingir a precisão, portanto, é necessário ter paciência e persistência, porque ele refere-se ao uso do máximo dentro do que é necessário, com o propósito de evitar desgastes do corpo.

Com a aplicação deste princípio, o aluno potencializa os benefícios do Pilates, ganhando o máximo dentro do que cada habilidade pode oferecer. Ou seja, ele ganha mais força, mais equilíbrio, mais flexibilidade, e assim por diante.

Controle

Por fim, chegamos ao último princípio, o Controle, que sugere a conexão total do corpo e da mente durante a execução dos movimentos. Segundo Joseph Pilates, criador do método, essa conexão de corpo e mente permite que, com o passar do tempo, os movimentos do dia a dia sejam feitos pelo praticante com muito mais eficiência.

O controle garante que o praticante atinja o máximo de produtividade em cada execução, dando atenção especial ao alinhamento do corpo, à força imposta durante a execução, ao ritmo concatenado.

Este princípio é a origem do nome “Contrology” , nome pelo qual Joseph Pilates chamava o seu método.

Conhecendo os princípios do Pilates em detalhes

Se você se interessou em conhecer mais profundamente os princípios com mais detalhes, recomendamos a leitura dos artigos específicos aqui no blog. Reunimos textos exclusivos sobre cada um dos princípios, é só clicar para ler:

 

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