Corpo como expressão de vida e movimento

corpo como expressão de vida

As emoções aparecem no trabalho corporal. As estruturas que você está estimulando não apenas ajudam na criação da autoimagem, mas, a longo prazo, o que estamos tentando fazer é alterar essa imagem. Nesse sentido, surge o corpo como expressão de vida e movimento. 

Conexão: Corpo e Imagem

O corpo e a imagem estão intimamente conectados. Ambos são moldados pelas experiências do movimento. Assim, o trabalho corporal deve ser gradativo, porque alterações muito rápidas podem dificultar o processo de adaptação da pessoa. Ou seja, pode não dar tempo para a pessoa se adaptar.

O o professor, portanto, ao entender o corpo como expressão de vida e movimento, deve aprender a rastrear o seu aluno com todos os seus sentidos. Por exemplo, observando as expressões faciais e o que cada movimento provoca em seu aluno.

Corpo como expressão de vida e resolução de desequilíbrios estruturais

Enquanto professor, você não deve se colocar na postura de procurar resolver os problemas e desequilíbrios estruturais. Assumir essa posição de consertar o seu aluno é se colocar na direção errada do caminho. Assim, estará seguindo para o sentido para o qual tendem os mecanismos de defesa.

A mobilização de consciência necessária numa atitude de resolver problemas é prejudicial ao tipo de abertura necessária para aceitar e compreender. Dessa forma, apenas seja a fonte de auxiliar o aluno a reconhecer o significado de suas experiências com seu corpo.

Afinal, precisamos compreender justamente o corpo como experiência de vida e de movimento. Então, em vez de simplesmente corrigir seu aluno, dê a ele suporte, a fim de que ele desenvolva um comportamento espontâneo. Ou seja, auxilie o relaxamento, o fortalecimento e o alongamento dos músculos envolvidos no manejo das expressões emocionais. 

A linguagem corporal nos ajuda a moldar quem somos. É aquela velha máxima de que o corpo molda a mente e a mente molda o corpo. É um trabalho conjunto e sinérgico. Aqui, portanto, vale lembrar o ensinamento de Amy Cuddy, no livro O poder da presença: como a linguagem corporal pode ajudar você a aumentar sua autoconfiança

Como bem coloca a autora, ““a postura molda não apenas como nos sentimos, mas também a ideia  que temos de nós mesmos – de nossa autodescrição à confiança com que a sustentamos. E essa autoimagem pode facilitar ou bloquear nossa capacidade de nos conectarmos com os outros, de realizarmos nosso trabalho e de estarmos presentes”.

* Texto escrito por Cecilia Panelli, instrutora de Pilates, GYROTONIC e GYROKINESIS.

** Artigo revisado, originalmente publicado em 21 de janeiro de 2020. 

Cecilia Panelli, Corpo, Instrutor de Movimento, Instrutor de Pilates, Pilates
Post anterior
Reabilitação e condicionamento com um único método
Próximo post
Motivos para fazer Pilates na terceira idade? Saiba mais

Mais Posts:

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Preencha esse campo
Preencha esse campo
Digite um endereço de e-mail válido.
Você precisa concordar com os termos para prosseguir

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Pin It on Pinterest

Share This