Pilates e Osteopatia uma Combinação Perfeita

Pilates e Osteopatia uma combinação perfeita

Para recuperação e promoção da saúde

Há 15 anos atrás poucas pessoas conheciam o método Pilates e apenas algumas já tinham ouvido falar sobre ele. O acesso às informações e à cultura de cuidados com a saúde mudou bastante de lá para cá. Isso também vem acontecendo com a osteopatia nos últimos anos. Atualmente, a procura por serviços específicos como este vem aumentando de maneira relevante. Ainda que no País o número de fisioterapeutas osteopatas seja muito pequeno (cerca de 200 profissionais), as escolas que especializam e certificam a prática recebem, cada vez mais, novos alunos.

Fisioterapeutas que trabalham com Pilates e apreciam a terapia manual se interessaram pela osteopatia e o contrário também está acontecendo: alguns osteopatas já se certificaram em Pilates. Mas por quê?

O que levou esses profissionais a se interessarem por áreas tão diferentes? Seria como se um médico neurologista optasse por estudar ortopedia ou, então, um anestesista se inscrevesse para uma residência médica em clínica geral.

A resposta está basicamente nos excelentes resultados encontrados por profissionais que priorizam essa associação de práticas. É a combinação perfeita quando o cenário envolve reabilitação e/ou desempenho físico.

São modalidades que mostram grande compatibilidade e, por isso, combinam muito bem. Ambas as atividades são conhecidas por trazerem resultados rápidos e eficientes; logo, uma potencializa a outra. Por exemplo, quando um paciente passa por tratamento com um fisioterapeuta osteopata e encontra alívio de dores que o incomodam há meses ou até mesmo há alguns anos, ele se sente maravilhado. Como se fosse um milagre! Entretanto, depois de tanto tempo com movimentos restrito e sem fazer exercícios, esse paciente sente medo ou receio de se mover e machucar novamente. É aí que o Pilates entra! É a atividade mais indicada quando as queixas envolvem fobia ao movimento. Muitas vezes, duas sessões de osteopatia associadas a duas aulas de Pilates trazem o paciente à vida.

O contrário também acontece. Como quando o praticante de Pilates está acompanhando as aulas e sentindo os mais variados benefícios. Porém, sofre um trauma qualquer, como um acidente em que cai sentado, por exemplo. Se não houver fratura ou qualquer contraindicação, o osteopata irá avaliar e tratar qualquer desequilíbrio mecânico em função deste trauma sem a necessidade de interromper as aulas de Pilates. Ainda, se houver qualquer outra restrição de mobilidade que desafie ou dificulte o desempenho nas aulas, o paciente pode receber manipulações osteopáticas com o intuito de otimizar os exercícios de Pilates.

Quando o paciente de osteopatia pode iniciar as aulas de Pilates?

Tudo indica que a maioria dos pacientes que estão em tratamento se beneficiariam muito mais se começassem aulas de Pilates. Não somente aqueles que estão na fase do “medo de se mexer”, mas também aqueles que passaram por tratamentos viscerais e, principalmente, aqueles com disfunções cicatriciais.

Aliás, a osteopatia desenvolve e desempenha grande papel quando a causa dos sintomas são cicatrizes. As pessoas acham que as cicatrizes são uma lesão que está apenas na pele e que somente outras grandes aderências são prejudiciais. Na verdade, as cicatrizes são captores posturais, podem bagunçar nossa consciência corporal e dificultar nosso desempenho físico. Nesses casos, após o tratamento da cicatriz com a osteopatia, o paciente poderá utilizar o método Pilates para promover mais consciência corporal, com menor gasto energético e aprimorar sua capacidade motora, otimizando os ganhos de força muscular, mobilidade articular, agilidade e coordenação motora.

Quando o aluno de Pilates deve procurar um osteopata?

A maioria dos alunos de Pilates

passam na osteopatia quando sentem restrições de mobilidade ou não conseguem fazer um exercício. Elas sentem rigidez na coluna ou no quadril, tensão em torno da mandíbula ou dor durante movimentos combinados. A osteopatia irá ajudar nestes casos, bem como, em muitos outros. Na Europa, as pessoas costumam passar no osteopata anualmente ou semestralmente. Se os praticantes de Pilates seguissem essa frequência de “manutenção”, provavelmente, o desempenho nas aulas seria ainda melhor.

É importante mencionar que a osteopatia preconiza o mínimo de atendimentos necessários para alcançar os resultados e o Pilates oferece a vivência diária de prática de exercícios. Ambas as filosofias contam com bons hábitos alimentares, higiene do sono e descanso proporcional ao trabalho. Pilates e osteopatia são medicinas interativas e holísticas que objetivam, segundo seus criadores, o equilíbrio entre corpo, mente e espírito. Esses conceitos são tão poderosos, aliados e completos que, daqui a 10 anos, muitos estarão praticando Pilates e frequentando o consultório de um osteopata.

 Vinicius Boin
Educador Polestar Brasil

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