Estamos condenados a viver a última fase da vida em más condições? Acreditamos que não. O verdadeiro segredo para envelhecer com qualidade de vida é simplesmente para ser mais feliz! Quer saber como? Você pode até não acreditar, mas é muito mais simples do que parece: é feito com risos e Pilates!
Movimento sem dor para envelhecer com qualidade de vida
Uma das principais características do Pilates é a adaptação do método com as características específicas de cada pessoa, Ou seja, independe do nível de condicionamento físico e as doenças que possam vir a surgir. Por isso, é um ótimo método para pessoas que estão na melhor idade.
Praticar Pilates é, portanto, a maneira mais divertida, eficaz e segura para realizar exercícios com pessoas com mais de 65 anos. As doenças articulares, ósseas ou musculares, por exemplo, não são um impedimento para a sua prática. Porém, o método precisa ser feito com professores especializados, com formação e experiência adequadas.
A experiência positiva de movimento sem dor é o principal objetivo
A “sarcopenia” é a forma como a comunidade científica chama a perda de massa muscular. Ela ocorre em pessoas ao envelhecer ou adotar um estilo de vida sedentário. Esta perda é sempre acompanhada por uma redução na força. Isso é um dos principais fatores determinantes para a redução da capacidade de executar as atividades habituais da vida cotidiana.
Muitas atividades rotineiras, aparentemente tão simples, como ficar de pé ou sentar-se em uma cadeira, subir escadas, curvando-se para amarrar os sapatos, caminhar, etc. muitas vezes representam um grande desafio que às vezes é insuperável. O planejamento adequado de um programa de Pilates proporciona aos nossos idosos a capacidade de executar, sem impedimentos nem incômodos suas tarefas diárias, permitindo-lhes desfrutar de cada uma delas.
Existe também uma relação entre a perda de perda de massa magra e a perda de massa óssea. Existem inúmeros estudos científicos que concluíram que o exercício físico regular reduz o processo de envelhecimento ósseo e muscular.
Prevenção de quedas em idosos é fundamental para envelhecer com qualidade de vida
Quando falamos de idosos é inevitável pensar sobre o quão perigosas podem ser as quedas para a saúde e o bem-estar geral dessa população. Uma queda que provoca uma fratura de quadril, por conta de uma possível osteoporose, tem uma alta porcentagem de chances de reduzir a qualidade de vida do idoso. Nesses casos, se a reabilitação não for feita, pode causar uma morte precoce dentro do período de um ano após a fratura.
Em março de 2011, foi publicado um estudo no Journal of Sport Science&Medicine sobre a prática do Pilates para pessoas com mais de 65 anos. Ficou evidente que um programa de exercícios realizado por 12 semanas, com 3 horas semanais, melhora o equilíbrio dinâmico, a flexibilidade geral, a velocidade de reação, a força muscular. Além disso, diminui a propensão a quedas em mulheres com mais de 65 anos.
Movimento como filosofia de vida
Entender os conceitos de movimento como uma filosofia de vida será fundamental para alcançar maior equilíbrio e estabilidade. E mais, flexibilidade, agilidade, aumento da força. Além disso, deixamos de lado as atitudes posturais errôneas e as trocamos por outras mais harmoniosas e equilibradas. A prática de Pilates liderada por professores especialistas irá ajudar a aumentar os níveis de energia tão necessários para a realização de atividades comuns dentro ou fora de casa. Ademais, te ajudam a encontrar o bem-estar físico e mental adequado para melhorar a qualidade de vida.
Escolas como a Polestar Pilates oferecem programas de formação de instrutores que contemplam temas importantes, como as contraindicações de movimento e conhecimentos em profundidade de conteúdos relacionados à saúde. Além disso, abordam a aplicação dos exercícios de Pilates voltados à população da melhor idade, proporcionando envelhecer com qualidade de vida.
*** Artigo traduzido e adaptado pela redação da Revista +Q Pilates. Conteúdo gentilmente cedido pela Polestar Pilates Espanha. Versão original disponível aqui. Artigo atualizado, originalmente publicado em 19/02/2016.