Qualidade de vida é um conceito amplo, que envolve diversos parâmetros do cotidiano humano do indivíduo, como meio ambiente, educação, lazer, entretenimento, segurança e, claro, saúde. Resumidamente, é possível associar a qualidade de vida à percepção humana do que é viver bem. Ou seja, à forma como as pessoas se sentem no dia a dia, como elas enxergam a própria rotina.
Mas não dá para negar que a saúde física e a saúde mental ocupam um lugar de destaque na pirâmide dos itens determinantes da qualidade de vida. Também não há como negar que o Pilates é um importante instrumento propulsor desse índice. O método é capaz de conquistar a reabilitação funcional, promover o condicionamento físico e minimizar as consequências do envelhecimento. E tem mais, pois ainda estimular positivamente o lado psíquico e emocional.
De onde veio o Pilates?
O método foi criado pelo alemão Joseph Pilates. Historiadores divergem, mas suspeita-se que ele se interessou pelos estudos acerca do corpo em razão de sua condição de saúde, marcada por problemas variados na infância e adolescência, como asma e febre reumática. Utilizou fundamentos da fisiologia humana e da medicina oriental, para desenvolver uma série de exercícios capazes de gerar mudanças significativas no quadro físico geral do praticante e lhe devolver qualidade de vida.
O seu método pautava-se na individualização do treino, justamente para que fosse capaz de ser adaptado às necessidades e limitações de cada praticante. A história de seu criador é bem interessante, ele foi ginasta, boxeur, praticou lutas livres e chegou a utilizar sua técnica para ajudar às pessoas que estavam detidas junto com ele a melhorar o condicionamento físico. Sim, o fundador do Pilates foi preso na Inglaterra, por ser alemão, durante a Segunda Grande Guerra.
De volta à Alemanha, ele abriu seu próprio estúdio de Pilates, ganhou uma série de discípulos e chegou a escrever dois livros com temáticas relacionadas à saúde, intitulados “Sua saúde” (1934) e “O retorno à vida pela contrologia” (1945). Com tantos resultados positivos, a técnica do Pilates se disseminou, conquistando adeptos nos quatro cantos do mundo.
Qualidade de vida: De que forma o Pilates pode contribuir com isso?
A filosofia do Pilates respeita princípios de anatomia e biomecânica do corpo, utilizando movimentos naturais e o próprio peso do indivíduo em suas práticas. Com o ritmo de vida exigido hoje, em que os movimentos se tornam mecânicos e repetitivos, as pessoas passam muito tempo sentadas. Além do mais, as tarefas diárias causam esgotamento mental e estresse. Por isso, a prática de uma atividade física se torna obrigatória para manter a saúde em dia.

O Pilates entra na redoma da qualidade de vida, porque consegue, simultaneamente, trabalhar tanto o lado físico quanto o mental, na busca pelo conceito integral de saúde e bem-estar. O método pode ser aplicado para públicos variados, a atividade traz benefícios a crianças, jovens e adultos, de qualquer gênero, sejam portadores de enfermidades ou não.
Na parte física, o Pilates atua em diversas frentes. Desde a prevenção de lesões à reabilitação, passando pelo desenvolvimento da flexibilidade, força muscular, do equilíbrio e da consciência corporal. O Pilates atende a objetivos distintos, sua sequência de exercícios pode ser montada para auxiliar inclusive ao aluno que busca o emagrecimento. Essa é uma das características que inclui o Pilates no rol da influência na qualidade de vida, sua versatilidade.

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[…] os sintomas de estresse e ainda serve como meio de transporte. Resumindo, o ciclismo melhora a qualidade de vida e a saúde em geral das […]