O Gyrotonic é um método revolucionário em vários aspectos. Um deles, certamente, é sua eficiência no processo de reabilitação. Nesse artigo, vamos apresentar o estudo de caso de uma paciente que utilizou o método no pós-operatório, para reabilitação de ombro, sob a orientação da fisioterapeuta e Master Trainer de Gyrotonic, Roberta Quinn.
Os resultados do Gyrotonic em sua recuperação são impressionantes. Com poucas sessões, a designer de interiores Ana Carolina Moura já apresentou melhoras significativas e comemora os resultados obtidos. Mas, primeiramente, vamos entender um pouco sobre o método e suas indicações.
O que é o Gyrotonic?
Para quem ainda não conhece, o Gyrotonic é um método de movimento holístico, que trabalha com movimentos circulares, tridimensionais, a partir da ativação dos músculos profundos do corpo.
Ele surgiu no meio da dança, criado e desenvolvido por Juliu Horvath, um bailarino Romeno que se estabeleceu nos EUA e hoje vive entre Alemanha e Estados Unidos.
O método é multifuncional atendendo à melhora da qualidade de vida, da consciência corporal, da mobilidade e força de todo o corpo, podendo também servir ao condicionamento e reabilitação, “O Gyrotonic promove a mobilização biomecânica da coluna vertebral e dos membros”, explica Roberta Quinn.
A especialista no assunto explica que todos os movimentos realizados no método Gyrotonic são sincronizados pela respiração. “Isso dentro de um arco de tensão contínuo, que promove o alongamento miofascial, coordenação motora e ritmo”, completa Roberta, que é um dos grandes nomes nacionais no método.
Roberta Quinn explica que o método é para todos. “Não existem restrições quanto a isso. Qualquer pessoa, de qualquer idade, está apta à prática. Claro que, em relação às crianças, o início da prática pode variar em razão de seu desenvolvimento”, destaca.
Gyrotonic para reabilitação em geral e reabilitação de ombro
O Gyrotonic é adotado para a reabilitação, a partir da criação de protocolos de treinos e suas progressões. “O método oferece a reabilitação em tempo recorde, pois estimula a recuperação da função do paciente e não foca apenas na lesão. Reabilitamos com foco no corpo todo”, pontua Roberta.
A especialista conta, no entanto, que é preciso respeitar a zona de conforto do paciente e estimular a respiração correta. “Também olhamos o aspecto psicossomático do paciente, entendendo o que aconteceu emocionalmente na época que ocorreu a lesão, seja por trauma, problemas de postura ou LER”, assinala.
Nesse contexto, o Gyrotonic promove o alongamento do tecido nervoso e miofascial, alinha e fortalece o corpo como um todo, a partir da musculatura profunda para a superficial. “A musculatura profunda é que sustenta o esqueleto e promove a postura ideal”, explica.
O Gyrotonic é indicado, especificamente, nos casos de reabilitação, para problemas na cintura escapular, cintura pélvica e escoliose. No entanto, apenas os profissionais com curso certificado especificamente no método podem oferecer as aulas de Gyrotonic.
Experiência acumulada
Roberta Quinn fez o curso de formação em Gyrotonic em 2003, em Nova York. No ano de 2013, se tornou Master Trainer, em Miami. Ao longo de sua carreira, a profissional acumula mais de mil pacientes reabilitados com o método.
Ela conta que foi buscar informações sobre o método para tentar tratar o problema de saúde pessoal que a afligia há anos, uma escoliose e uma hérnia de disco lombar. E foi com o método que conseguiu o tratamento adequado.
Seu currículo ainda inclui dois anos de estágio na clínica de reabilitação do Método Gyrotonic no Hospital da Alemanha, com o Master Paul Horvath,
“O método é revolucionário e inovador. Como poucos, o método engloba como um todo o equilíbrio físico, emocional e energético”, conta Roberta Quinn.
Gyrotonic na reabilitação de ombro
A paciente, Ana Carolina Moura, 44 anos, designer de interiores, foi buscar o suporte do Gyrotonic no pós-operatório de ombro. Após o trauma causado por uma queda, ela precisou passar por algumas intervenções cirúrgicas.
O tratamento com o Gyrotonic foi feito com a mobilização passiva no ombro e escápula. “Utilizamos exercícios de propriocepção, de consciência da biomecânica do ombro e escápula, nas posições deitada no chão e sentada no banquinho”, explica Roberta Quinn.
O processo seguiu o protocolo de reabilitação de cintura escapular do Master Paul Horvath, com mobilização e alongamento do tecido nervoso e miofascial no equipamento pulley tower. A paciente se submeteu a três aulas por semana, com foco na recuperação da função do braço direito.
A evolução de Ana Carolina foi muito rápida. Os primeiros resultados surgiram já na terceira sessão. A partir daí, a paciente indicou a ausência de qualquer dor, além de mover pela primeira vez o ombro e estender o cotovelo após a cirurgia. “Excelente o método, muito bom mesmo. Inclusive os meus médicos ficaram impressionados”, celebra.
Ana Carolina reitera a eficiência do método. “É uma evolução que não obtive por dois anos com a fisioterapias tradicional”, comemora. Ela conta que buscou o método como uma alternativa para finalmente ver seu caso resolvido. “Foi na tentativa de solução para o trauma que sofri no úmero e ombro direitos há dois anos. Passei por quatro cirurgias nesse período”, conta.
A partir de sua experiência, a paciente dá um conselho a outras pessoas que possuem problemas similares. “Temos que nos abrir para tratamentos novos. Acredito que seria uma recuperação muito mais rápida, caso os ortopedistas tivessem indicado o Gyrotonic logo no começo dos tratamentos. Estou realmente muito satisfeita”, conclui.
2 Comentários. Deixe novo
Que sucesso! Parabéns, Roberta! O Gyrotonic é realmente transformador e potente, além de muito prazeroso. Leva a experiência de se “exercitar” a um outro patamar.
Bravo Roberta! Viva este método genial e seu criador!!