Pilates auxilia no tratamento da esclerose múltipla

Pilates auxilia no tratamento da esclerose múltipla

O número de enfermidades e de condições de saúde que se beneficiam com o método Pilates é enorme. Em muitos casos, o paciente precisa se submeter ao tratamento método e pode, de maneira simultânea e com a permissão do médico, investir em alternativas adicionais que contribuam para a sua qualidade de vida. Aqui no blog, já abordamos inúmeras situações em que o Pilates surge como um método eficiente para auxiliar no tratamento. Hoje, falaremos aqui dos benefícios da sua prática no tratamento da esclerose múltipla. Mas antes precisamos compreender o problema, para, então, entender como o Pilates é capaz de ajudar os pacientes.

O que é a esclerose múltipla?

A esclerose múltipla é uma doença neurológica degenerativa, associada a um processo inflamatório, com característica crônica e também progressiva. Ela é uma doença autoimune, ou seja, é uma desordem em que o sistema imunológico do indivíduo começa a atacar as suas próprias células saudáveis, ao confundi-las com agentes invasores. Ainda não existe cura para a doença, por isso, um dos importantes caminhos adotados no tratamento da esclerose múltipla é justamente minimizar seus sintomas e retardar os seus efeitos.

Ainda não foi identificada uma causa específica para o seu surgimento. De acordo com os estudiosos e pesquisadores do tema, vários fatores podem funcionar como gatilhos. Dentre eles, predisposições genéticas combinadas a questões sociais, ambientais e de hábitos de vida, como, por exemplo, estresse, tabagismo, obesidade, exposição solar, alimentação pobre em nutrientes etc.

De acordo com informações do Ministério da saúde, a esclerose múltipla atinge normalmente pessoas entre 20 e 50 anos de idade, é mais frequente entre o público feminino e apresenta menor incidência entre os afrodescendentes, orientais e indígenas.

Sintomas

A inflamação causada pela esclerose múltipla compromete diversas funções. Assim, o portador da doença costuma apresentar sintomas variados, como, por exemplo:

  • Alterações na visão, como embaçamento e visão dupla;
  • Desequilíbrio, falta de coordenação para andar, redução da mobilidade;
  • Perda de força muscular, fraqueza e cansaço;
  • Dificuldade com a fala, dificuldade para engolir alimentos;
  • Alterações na função da bexiga e/ou do intestino;
  • Vertigem, dormência, formigamento, espasmos;
  • Alterações no humor, problemas com a atenção e memória.

Diagnóstico

O diagnóstico é fundamental para o rápido início do tratamento da esclerose múltipla, porém ele é complexo, porque não existe um exame específico que identifique a doença. Assim, o profissional de saúde deve fazer uma avaliação das evidências clínicas conjugadas com exames de imagem. Para a análise clínica, atualmente são adotados os critérios de McDonald, enquanto o exame de imagem mais apropriado é a ressonância magnética. Só para exemplificar de forma resumida, alguns dos critérios de análise clínica incluem a presença de mais de um sintoma, cada um deles ocorrido por tempo superior a 24h e em momentos distintos.

Tratamento

O Ministério da Saúde aprovou em 2022 o novo protocolo clínico e diretrizes terapêuticas da esclerose múltipla. O tratamento envolve uma atuação multidisciplinar de profissionais de várias áreas, além de condutas medicamentosas e não medicamentosas. O objetivo principal é a redução dos sintomas, o controle do avanço da doença e o restabelecimento da capacidade funcional do paciente. Por isso o Pilates tem uma ação muito efetiva para os pacientes acometidos pela esclerose múltipla.

Como o Pilates contribui para o tratamento da esclerose múltipla

Uma das importantes recomendações no documento que institui o protocolo de tratamento da esclerose múltipla é a prática supervisionada e contínua de exercícios. Trabalhar a postura corporal, a resistência, força, mobilidade, reabilitação vestibular, equilíbrio e alongamento, por exemplo, são consideradas pelo Ministério da saúde como ações benéficas aos pacientes de esclerose múltipla.

O Pilates é um método que possui inúmeras indicações, dentre elas o condicionamento físico e a reabilitação. Portanto, nesse sentido, o método se mostra um aliado no tratamento da esclerose múltipla. Inclusive, existem pesquisas científicas demonstrando a eficiência do método com os pacientes de EM, atuando na melhoria da força muscular, mobilidade, equilíbrio, postura, resistência e mais, devolvendo-lhes funcionalidade e qualidade de vida.

Mas, claro, antes de iniciar a sua prática do Pilates, a recomendação é que você consulte o seu médico e pergunte se o método tem indicação para o seu caso. Além disso, você também deve conversar com o profissional de Pilates sobre seu quadro de saúde.

Ademais, é fundamental que você busque um profissional de Pilates qualificado. Nesse sentido, nossa recomendação é que você opte por um professor formado pela Polestar Pilates, uma escola presente em todo o mundo, que leva a formação em Pilates a sério e coloca no mercado profissionais treinados a aplicar o método baseado em evidências.

 

*** As informações constantes nesse texto foram retiradas de artigos científicos e de fontes relevantes na área de saúde.

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