Espondiolistese é a condição que dá nome ao escorregamento de uma vértebra sobre a outra, causando desalinhamento na coluna. Ou seja, há o deslizamento de um corpo vertebral sobre a vértebra abaixo, Das partes da coluna, o problema ocorre com mais frequência na região lombar. A enfermidade afeta significativamente a qualidade de vida do paciente. Nesse artigo, vamos falar sobre a doença e como tratar a espondilolistese com Pilates.
A doença causa uma sério de sintomas desconfortáveis e incômodos, como, por exemplo, dores nas costas, deformidades e desvios posturais. Além disso, o problema pode causar algum tipo de compressão no nervo, levando o paciente a sentir muitas dores na perna, até mesmo a sensação de choque e/o formigamento.
No entanto, há casos leves da doença em que o paciente leva anos assintomático e só descobre a doença em exames de imagens solicitados por outros motivos. Mas quando há dores, elas costumam se intensificar bastante nas posições de pé, ou ao tentar se inclinar para trás.
Diagnóstico define como tratar a espondilolistese
O diagnóstico do escorregamento da vértebra ocorre por meio de exames de imagens, a partir da anamnese e das queixas do paciente. Assim, normalmente o médico solicita de início uma radiografia da região, a fim de que possa avaliar o quadro. Além disso, o profissional de saúde pode solicitar a realização de exames complementares.
Por exemplo, a tomografia computadorizada e a ressonância magnética podem ajudar a compreender melhor a extensão da doença. Esses exames adicionais são especialmente solicitados para pacientes que reclamam da irradiação da dor para membros inferiores.
Com esses resultados, o médico consegue visualizar de forma mais clara a possível existência da compressão e sugerir como tratar a espondilolistese.
Quais são as causas da espondilolistese?
A literatura médica enumera uma relação grande de fatores que podem desencadear a espondilolistese. No entanto, algumas são mais comuns, como malformações congênitas; a sobrecarga – ou desgaste – da coluna; alguma complicação cirúrgica; causas degenerativas; e até a preexistência de tumores. Assim, a doença pode ser classificada em alguns tipos, quais sejam, degenerativa, displásica, traumática, patológica ou ístmica.
De acordo com os estudos a degeneração dos discos e articulações é a causa mais comum entre os adultos a partir dos 50 anos. Esta condição é denominada espondilolistese degenerativa. Apesar de mais comum entre adultos, no entanto, é possível que os mais jovens apresentem esse tipo da doença quando há falha similar a uma fratura em região específica da vértebra.
Por sua vez, a espondilolistese displástica tem relação com uma formação defeituosa da vértebra, o que causa instabilidade mecânica. As crianças são as mais afetadas por ela. A traumática, assim como o nome já diz, está relacionada a alguma fratura ocorrida no local. A patológica tem a ver com a ocorrência de doenças diversas, como tumores e infecções, capazes de causar fragilidade óssea. Por fim, há o tipo ístmica ou lítica, relacionado a uma fratura na pars interarticularis, ou seja, região muito específica da vértebra.
Espondilolistese tem cura?
Apesar das inúmeras causas, a espondilolistese tem cura. Então, é fundamental que o paciente esteja bem acompanhado pelo profissional de saúde. Em algumas situações, é necessária a cirurgia, para resgatar o alinhamento correto da coluna. O médico deverá indiciar como tratar a espondilolistese, qual o procedimento mais adequado, após a análise do paciente.
Como tratar a espondilolistese com Pilates?
O Pilates é uma alternativa conservadora muito utilizado no tratamento das patologias da coluna, em razão de seu alto grau de eficiência. Então para quem busca informações sobre como tratar a espondilolistese, ele surge como uma excelente opção.
Os pacientes com essa enfermidade comumente apresentam perda de força e redução da flexibilidade. Por isso, é importante que o método utilizado na recuperação envolva essas variáveis. E o Pilates trabalha toda a musculatura do centro do corpo, o power house.
O treinamento e/ou reabilitação com o Pilates, nesse caso específico, atua em vertentes como fortalecimento, especialmente da musculatura abdominal e paravertebral, flexibilidade, alongamento, alívio das dores, correção postural, estabilização da coluna e mobilização articular.
Porém, o paciente deve lembrar que as intervenções precisam de prescrição e supervisão de um profissional com formação em Pilates para reabilitação.
*Esse artigo contou com a colaboração do fisioterapeuta e Educador Polestar Brasil, Erick Mailson, que atua especialmente na reabilitação das disfunções de movimento nas mais variadas populações e também na área de educação e promoção de movimento e saúde.