Você costuma comer sem parar?

Buscar prazer na comida pode levar ao exagero alimentar

Almoço do self-service durante um dia de trabalho. Por que não usufruir daquele empadão de frango, da picanha e da mousse de chocolate que estão ali ao alcance das mãos?

Festa de aniversário do amigo. Por que não se deliciar com mais um pedaço daquele bolo com cobertura de brigadeiro que alguém oferece? Pizza do domingo. Por que desperdiçar os dois pedaços que sobram na forma?

A resposta para todas essas questões é: prazer. Todos somos movidos a querer repetir de novo e de novo as experiências que nos trazem esta maravilhosa sensação de bem-estar e plenitude. Desde que nascemos, associamos a comida a algo que vai além da função de sobrevivência, mas também a um momento de grande prazer, com inúmeros estímulos aos nossos sentidos.

Juntando-se a isso, vivemos nos dias de hoje em uma cultura que nos estimula a buscar o prazer pela comida constantemente, com um bombardeio de mensagens publicitárias em todos os lugares que estamos, e com a disponibilidade de comida a todo momento do dia e da noite. Não é a toa que muitos de nós perdemos a guerra para o exagero na hora de se alimentar. Se pararmos para pensar que lutamos contra as poderosas forças do instinto de sobrevivência e da busca do prazer, percebemos que a força de vontade e a velha máxima de “fechar a boca” pouco podem fazer por nós para evitar que sejamos vítimas desta compulsão.

Não seja escravo da comida

Mas é justamente aí que mora a chave desta questão, que parece uma causa perdida. Para não continuarmos “escravos” deste mecanismo perverso de comer exageradamente, temos que criar consciência sobre como nosso corpo e nossa mente funcionam. Se passamos a respeitar a programação do nosso corpo, fornecendo os nutrientes que ele foi criado para usar de forma consistente e eficaz, os desejos por determinadas comidas começam a se dissipar.”Se passamos a respeitar a programação do nosso corpo, fornecendo os nutrientes que ele foi criado para usar de forma consistente e eficaz, os desejos por determinadas comidas começam a se dissipar.”

E ao invés de sermos levados pelos estímulos que estão ao nosso redor, somos mais capazes de tomar decisões conscientes.

Ao mesmo tempo, se passarmos a respeitar a necessidade de nossa mente de parar para processar as emoções que vivenciamos durante o dia, de forma consistente e eficaz, essa vontade de nos anestesiar comendo sem parar aquela guloseima – além da sensação de “vazio” que muito de nós sentimos, mesmo depois de ter comido muito – passam a não mais nos governar. Isso acontece porque vamos aprendendo a lidar com nossos sentimentos antes que eles nos levem a comportamentos sabotadores e autodestrutivos.

Mas como parar com este exagero no consumo de comida e começar a desenvolver uma autoconsciência na forma como você se alimenta?

Dica 1: comece a incluir vegetais e frutas frescos em todas as suas refeições. Se vai comer o empadão do self-service, coloque junto uma porção de cenouras. Se vai comer doces em uma festa, coma frutas antes de sair de casa. Se vai comer pizza, peça para acrescentar uma porção generosa de alguma folha, como salsa ou rúcula. Acredite em mim: aos poucos, seu corpo vai começar a criar desejos pelos alimentos mais saudáveis!

Dica 2: pare com as proibições, dietas ou culpa. A não ser que você tenha doenças e alergias a determinados alimentos que lhe fazem mal, impor uma restrição alimentar faz com que o mecanismo de nossa mente entre em modo de escassez. Isso imediatamente faz iniciar o comportamento de “não sei quando poderei comer isso novamente”, e consequentemente dispara um desejo incontrolável de comer o máximo que puder na primeira oportunidade que aparecer.

Dica 3: medite com a sua comida. É isso mesmo! Sente e respire, criando um momento de consciência plena com seu alimento.

Fonte: www.personare.com.br

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